O vereador Moacir Almeida reage a publicação sobre sua dupla
postura parlamentar recordando um pedido de desculpas endereçado de maneira
equivocada.
O nobre vereador não tem que se desculpar a minha pessoa,
quando você reage em direção a minha câmera, você se direciona para a sociedade
que acompanha minhas publicações.
Ele deve desculpas para o contribuinte, para
seus eleitores e seus correligionários de partido que estão constrangidos de
ver sua conduta sem definição.
O que se espera de um
vereador que se diz oposição, é que o mesmo seja intransigente na apuração de
graves denúncias com indícios e evidências contundentes devidamente
comprovados.
Sua conduta omissa ao se recusar em assinar dois requerimentos
e se manter na mesma posição no programa do rádio deste sábado (28/03) me faz
dispensar por completo seu pedido de desculpas, que mais uma vez ressalto, este
deveria ser direcionado para o contribuinte e seus eleitores, e não para minha
pessoa.
Reflita sobre sua conduta e as críticas que tem recebido se você
pretende seguir na carreira política por mais tempo.
Ele como membro de uma das comissões investigadoras com um
mesmo acusado jamais poderia se posicionar publicamente sobre sua opinião em
defesa do mesmo aos graves fatos denunciados, isso se chama PREVARICAÇÃO!
E
fique certo que se vossa excelência mantiver esta postura tendenciosa em favor
da corrupção, sem dúvidas que serás representado contra sua conduta no
Ministério Público diretamente ao Procurador Geral do Estado.
Recomendo ao nobre vereador que ouça com atenção a entrevista concedida pelo presidente de seu partido, Samuel Júnior, comentando sobre sua postura na sessão de votação do veto orçamentário.
Ele é quem decide o caminho a trilhar, o mandato não lhe
pertence, pertence ao partido e aos contribuintes.
Vejam o caso do deputado
federal do PSOL, Cabo Daciolo, que já está afastado de suas funções
parlamentares pela executiva nacional, e será expulso do partido por agir
exatamente como ele está agindo, contrariando e desafiando a orientação de seu
partido, que é o detentor de seu mandato.