Mesmo com o projeto do executivo tendo sido rejeitado em
primeira votação, cabe registrar que os vereadores Hamilton Borges e Waldeir
Chrisostomo ainda tentaram debater com os demais vereadores sobre a viabilidade
do novo critério de cobrança da referida taxa que passaria a ser denominada
como contribuição, ambos são de acordo com a cobrança proporcional ao consumo
de cada residência.
Na imagem desta publicação temos um claro exemplo de como os
citados vereadores estão equivocados ao concordarem com a cobrança de acordo
com o consumo, a casa desta fotografia situa-se em uma esquina do bairro Jardim
Valéria, e apesar de grande, a mesma é habitada somente por uma pessoa e que
mesmo assim fica o dia todo fora de casa.
Sem dúvidas que podemos constatar que esta residência tem um
consumo de energia elétrica baixo, e observem que a mesma por se localizar em
uma esquina, ela é beneficiada por dois postes de iluminação pública, que diga-se de passagem o da esquerda representa muito bem a precariedade de nossa iluminação pública.
Vejam bem, de acordo com o critério defendido pelos
governistas esta suntuosa residência pagaria uma taxa de iluminação pública bem
menor do que uma residência de uma família com cinco pessoas no Pimentel
Marques por exemplo, onde temos diversas pequenas casas que somente é iluminada
por um poste da rede, e que tem um consumo de energia maior por ter mais
moradores na mesma.
Os vereadores ao defenderem a tese da cobrança proporcional o
consumo somente mostraram desconhecer por completo o que realmente estava sendo
proposto pelo governo, o que faz deles verdadeiros capachos subservientes do
executivo, contrariando sempre o interesse coletivo em jogo.