terça-feira, 7 de abril de 2015

Taxa de Iluminação Pública | Um clássico exemplo do equivoco

Mesmo com o projeto do executivo tendo sido rejeitado em primeira votação, cabe registrar que os vereadores Hamilton Borges e Waldeir Chrisostomo ainda tentaram debater com os demais vereadores sobre a viabilidade do novo critério de cobrança da referida taxa que passaria a ser denominada como contribuição, ambos são de acordo com a cobrança proporcional ao consumo de cada residência.

Na imagem desta publicação temos um claro exemplo de como os citados vereadores estão equivocados ao concordarem com a cobrança de acordo com o consumo, a casa desta fotografia situa-se em uma esquina do bairro Jardim Valéria, e apesar de grande, a mesma é habitada somente por uma pessoa e que mesmo assim fica o dia todo fora de casa.

Sem dúvidas que podemos constatar que esta residência tem um consumo de energia elétrica baixo, e observem que a mesma por se localizar em uma esquina, ela é beneficiada por dois postes de iluminação pública, que diga-se de passagem o da esquerda representa muito bem a precariedade de nossa iluminação pública.

Vejam bem, de acordo com o critério defendido pelos governistas esta suntuosa residência pagaria uma taxa de iluminação pública bem menor do que uma residência de uma família com cinco pessoas no Pimentel Marques por exemplo, onde temos diversas pequenas casas que somente é iluminada por um poste da rede, e que tem um consumo de energia maior por ter mais moradores na mesma.

Os vereadores ao defenderem a tese da cobrança proporcional o consumo somente mostraram desconhecer por completo o que realmente estava sendo proposto pelo governo, o que faz deles verdadeiros capachos subservientes do executivo, contrariando sempre o interesse coletivo em jogo.