A atitude covarde e rasteira do
poder executivo em cortar o salário integralmente do presidente do sindicato dos
servidores públicos municipais já mostra facilmente comprovada como um ato
repugnante de perseguição política, a prefeita e seus dois secretários
envolvidos neste ataque insano arcarão com pesadas consequências legais.
O vereador Ricardo Aguiar na
tribuna legislativa na sessão de segunda-feira antecipou que além do corte do
salário, a prefeita já pôs em andamento o processo de demissão do servidor em
tela, isso tudo sem ao menos instaurar um processo administrativo dando o
direito de ampla defesa do sindicalista, se fosse o caso do mesmo não estar
amparado legalmente.
A lei 6.824/2014 respalda por
completo o presidente do sindicato a exercer seu mandato sob a licença
sindical, e o governo mesmo assim manteve seu padrão em desprezar as leis para
tentar derrubar quem lhe cria obstáculos.
Fique certa senhora prefeita e
senhores secretários que toda ação tem sua reação, e no caso desta ação cretina
a reação já se consumou no primeiro ato em convocar o secretário de
administração, e trate a senhora de fazê-lo atender esta convocação, pois
depois dele será a vez do secretário de agricultura e com os depoimentos de
ambos o próximo passo sem dúvidas será denuncia-la por mais uma ação por
improbidade administrativa.
Outra reação bastante natural que
se desenrola neste embate político sem dúvidas culminará na decisão dos
servidores pela paralisação ou até mesmo uma greve geral, pois este ataque ao
presidente do sindicato será refletido em pelo menos duzentos dos quase
quinhentos sindicalizados.
A prefeita ao patrocinar uma atitude
tão desprezível somente respalda todas as constatações de seu caráter na
condução da gestão pública, ela está indiferente por completo aos anseios não
só dos servidores, e sim de toda a sociedade, pois atacando uma liderança de
quase quinhentos representados, ela somente demonstra desprezo pelo interesse
público.