Na matéria que circula nesta
quarta-feira (29/07), dando conta da contradição dos vereadores Clério Tadeu e
Waldeir Chrisostomo no caso do abandono das estradas vicinais, no momento em
que preparava esta publicação acabei me distraindo em um dado mortal nos valores
pagos em combustíveis passou batido.
Eu havia apresentado números
absoluto referente a pagamentos de combustíveis e lubrificantes da secretaria
de agricultura e meio ambiente em um comparativo entre 2014 e 2015, na matéria
eu dei uma especial atenção aos meses do período da estiagem dos dois anos,
sendo que em 2014 eu marquei os pagamentos referentes a quatro meses, maio,
junho, julho e agosto, e na abordagem de 2015 eu marquei os pagamentos
relacionados aos últimos TRÊS meses de estiagem, maio, junho e julho.
Na publicação eu não me
atentei no gasto médio em combustíveis e lubrificantes nos quatro meses de 2014
e nem nos 3 meses de 2015, e o resultado é que neste ano de 2015 estamos
gastando mais em combustíveis e lubrificantes se comparado com 2014, o que
torna o pronunciamento dos vereadores mais escandaloso ainda.
A média de despesas com combustíveis entre maio e agosto de 2014 foi de 23.000,00, ao passo que o gasto médio do período de maio a julho de 2015 se elevou para R$ 26.000,00.
A média de despesas com combustíveis entre maio e agosto de 2014 foi de 23.000,00, ao passo que o gasto médio do período de maio a julho de 2015 se elevou para R$ 26.000,00.
O que o secretário de
agricultura terá para nos esclarecer no dia 06 de agosto de 2015 em sua
convocação na câmara dos vereadores?
Como explicar que estamos com duas
máquinas paradas e as estradas abandonadas por falta de recursos financeiros
para custear o combustível dessas máquinas paradas?
Cabe salientar que a
prefeitura paga pelo combustível o mesmo valor que pagava em 2014, que por
sinal é muito abaixo da média de mercado conforme demonstra tabela de preços da
Ata de Registro de Preços 077/2014 assinada no dia 30 de janeiro de 2015.
Fico curioso em saber qual
foi o valor da hora/máquina que os produtores rurais da região do Córrego Seco
e Sesmaria pagaram pelo serviço que eles tiveram a iniciativa de realizar, além
de registrar que trata-se de um absurdo sem precedentes o contribuinte ter que
bancar pela manutenção de vias públicas, e o governo torrando combustível sem
que ninguém saiba para onde está indo esses abastecimentos.