O vereador Moacir Almeida talvez
seja o primeiro membro da Maçonaria a ocupar uma cadeira na câmara que mais se
exalta de fazer parte desta histórica e respeitada instituição, e venho a
público nesta publicação justamente por ser filho de um maçom e por ter
conhecimento de como seus membros devem realmente se portar em público e diante
da sociedade, já tivemos outros maçons na câmara, mas nenhum tão inconveniente como
ele.
Se tem um predicado que a
Maçonaria preza com extremo rigor e zelo é a discrição e a retidão de seus
membros no convívio na sociedade, a preocupação é tanta, que me lembro como se
fosse hoje no velório de um membro ilustre no salão da Loja Maçônica em BJI no
mês de janeiro de 2013, quando um dos membros me procurou e pediu que eu
colaborasse com a atuação parlamentar do citado vereador, o maçom que me
abordara externou explicitamente a preocupação sobre a atuação do novato vereador
maçom.
E até que ele começou bem em
seu mandato, na condição de único vereador do PT-BJI ele naturalmente seguiria
os passos dos vereadores da oposição ao atual governo tal qual é a posição de
seu líder, ex-vereador Samuel Júnior, e assim se manteve até o final de 2014,
quando em uma guinada de 90º ele passou a se alinhar com as posições sempre ímprobas
do governo, e foi a partir de então que todos começaram a observar sua conduta
se tornar completamente inadequada para qualquer sentido público que envolve
sua condição.
O vereador que sempre se
autopromoveu na condição de maçom acaba por associar a instituição Maçonaria a
sua própria conduta, e podem ter certeza que o constrangimento é certo de
acordo com as próprias posições defendida pelo nobre despreparado na tribuna,
fato que somente se agrava devido a seus deslizes serem devidamente consignados
em ata, ficando assim eternizados nos anais da história.
Se recapitularmos sobre a
atuação nada discreta do vereador que se autopromove com a Maçonaria, poderemos
facilmente lembrar que ele já desferiu gestos obscenos diante das câmeras para
este blogueiro, na mesma ocasião pela defesa do veto da prefeita ele não
satisfeito fez veladas ameaças a mim da tribuna.
Na defesa do veto
orçamentário do executivo ele chegou a acusar levianamente sobre irregularidades
cometidas na gestão do Olympico F.C. para apoiar a decisão da prefeita, e o
presidente do clube na época dessas irregularidades acusadas por Almeida era o
Dr. Ziraldo Rodrigues, membro da mesma Maçonaria, o que constata sua total
falta de compromisso com o principal espírito maçom, pois uma das
características mais marcantes é a IRMANDADE entre seus membros.
O vereador se complica ainda
mais se recordarmos de sua inusitada e áspera discussão com o irmão do
presidente de seu partido, o também vereador Ricardo Aguiar, em que ele no alto
de seu descontrole e despreparo chegou a admitir que pratica o
assistencialismo-parlamentar na secretaria de saúde se defendendo como se fosse
uma prática legal e aceita na administração pública, e recentemente ele
incrementou seu repertório de indiscrições públicas na polêmica confusão a qual
ele se envolveu com o secretário de esportes na sessão solene da câmara, em
agosto de 2015.
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Foto: Divulgação Faceboook |
Na sessão ordinária seguinte
a sessão solene, a confusão entre ele o secretário de esportes ganhou espaço na
plenária e ele ao fazer o uso da tribuna deu mais uma cabal demonstração de seu
completo despreparo e inconveniência ao ameaçar o secretario que estaria pronto
para “sair na porrada” com ele, será que a Maçonaria está bem representada por
este vereador que cogita “sair na porrada” com qualquer pessoa que seja?
Não tenho o menor resquício
de dúvidas que a conduta pública do maçom Moacir Almeida agride violentamente o
código de conduta que rege sobre os membros da Maçonaria, assim como não tenho
a menor sombra de dúvidas que a conduta completamente inadequada do senhor
Moacir Almeida causa desconforto e constrangimento em alguns membros da loja maçônica
a qual ele faz parte.
O mais grave desta situação,
é constatar que muitas de suas inconveniências públicas se deram na tribuna
legislativa, fato que garante o registro “ad eterno” daquilo que ele vomitou
publicamente ficando consignado em ata para sempre, ficando impossível para a
Maçonaria como instituição apagar tais registros de autoria de um dos seus.
Por muito menos já
testemunhei história de membros da Maçonaria que foram excluídos de seus
quadros por condutas públicas inadequadas, e o que o pobre (de espírito
público) vereador tem feito é brutal contra todos os princípios maçons no que
tange a DISCRIÇÃO PÚBLICA de seus membros, cabendo agora a reflexão por parte
dos membros da Loja Maçônica a qual o citado vereador faz parte, pois ele é
reincidente, tanto nas impropriedades que ele desfere, quanto sua conivência
com os escândalos de corrupção do atual governo como na sua destacada
capacidade de pedir desculpas como jogo de cena.