domingo, 13 de setembro de 2015

Conduta pública que gera mal estar e constrangimento

O vereador Moacir Almeida talvez seja o primeiro membro da Maçonaria a ocupar uma cadeira na câmara que mais se exalta de fazer parte desta histórica e respeitada instituição, e venho a público nesta publicação justamente por ser filho de um maçom e por ter conhecimento de como seus membros devem realmente se portar em público e diante da sociedade, já tivemos outros maçons na câmara, mas nenhum tão inconveniente como ele.

Se tem um predicado que a Maçonaria preza com extremo rigor e zelo é a discrição e a retidão de seus membros no convívio na sociedade, a preocupação é tanta, que me lembro como se fosse hoje no velório de um membro ilustre no salão da Loja Maçônica em BJI no mês de janeiro de 2013, quando um dos membros me procurou e pediu que eu colaborasse com a atuação parlamentar do citado vereador, o maçom que me abordara externou explicitamente a preocupação sobre a atuação do novato vereador maçom.

E até que ele começou bem em seu mandato, na condição de único vereador do PT-BJI ele naturalmente seguiria os passos dos vereadores da oposição ao atual governo tal qual é a posição de seu líder, ex-vereador Samuel Júnior, e assim se manteve até o final de 2014, quando em uma guinada de 90º ele passou a se alinhar com as posições sempre ímprobas do governo, e foi a partir de então que todos começaram a observar sua conduta se tornar completamente inadequada para qualquer sentido público que envolve sua condição.

O vereador que sempre se autopromoveu na condição de maçom acaba por associar a instituição Maçonaria a sua própria conduta, e podem ter certeza que o constrangimento é certo de acordo com as próprias posições defendida pelo nobre despreparado na tribuna, fato que somente se agrava devido a seus deslizes serem devidamente consignados em ata, ficando assim eternizados nos anais da história.

Se recapitularmos sobre a atuação nada discreta do vereador que se autopromove com a Maçonaria, poderemos facilmente lembrar que ele já desferiu gestos obscenos diante das câmeras para este blogueiro, na mesma ocasião pela defesa do veto da prefeita ele não satisfeito fez veladas ameaças a mim da tribuna.

Na defesa do veto orçamentário do executivo ele chegou a acusar levianamente sobre irregularidades cometidas na gestão do Olympico F.C. para apoiar a decisão da prefeita, e o presidente do clube na época dessas irregularidades acusadas por Almeida era o Dr. Ziraldo Rodrigues, membro da mesma Maçonaria, o que constata sua total falta de compromisso com o principal espírito maçom, pois uma das características mais marcantes é a IRMANDADE entre seus membros.

O vereador se complica ainda mais se recordarmos de sua inusitada e áspera discussão com o irmão do presidente de seu partido, o também vereador Ricardo Aguiar, em que ele no alto de seu descontrole e despreparo chegou a admitir que pratica o assistencialismo-parlamentar na secretaria de saúde se defendendo como se fosse uma prática legal e aceita na administração pública, e recentemente ele incrementou seu repertório de indiscrições públicas na polêmica confusão a qual ele se envolveu com o secretário de esportes na sessão solene da câmara, em agosto de 2015.

Foto: Divulgação Faceboook
Na sessão ordinária seguinte a sessão solene, a confusão entre ele o secretário de esportes ganhou espaço na plenária e ele ao fazer o uso da tribuna deu mais uma cabal demonstração de seu completo despreparo e inconveniência ao ameaçar o secretario que estaria pronto para “sair na porrada” com ele, será que a Maçonaria está bem representada por este vereador que cogita “sair na porrada” com qualquer pessoa que seja?

Não tenho o menor resquício de dúvidas que a conduta pública do maçom Moacir Almeida agride violentamente o código de conduta que rege sobre os membros da Maçonaria, assim como não tenho a menor sombra de dúvidas que a conduta completamente inadequada do senhor Moacir Almeida causa desconforto e constrangimento em alguns membros da loja maçônica a qual ele faz parte.

O mais grave desta situação, é constatar que muitas de suas inconveniências públicas se deram na tribuna legislativa, fato que garante o registro “ad eterno” daquilo que ele vomitou publicamente ficando consignado em ata para sempre, ficando impossível para a Maçonaria como instituição apagar tais registros de autoria de um dos seus.


Por muito menos já testemunhei história de membros da Maçonaria que foram excluídos de seus quadros por condutas públicas inadequadas, e o que o pobre (de espírito público) vereador tem feito é brutal contra todos os princípios maçons no que tange a DISCRIÇÃO PÚBLICA de seus membros, cabendo agora a reflexão por parte dos membros da Loja Maçônica a qual o citado vereador faz parte, pois ele é reincidente, tanto nas impropriedades que ele desfere, quanto sua conivência com os escândalos de corrupção do atual governo como na sua destacada capacidade de pedir desculpas como jogo de cena.