Nesta publicação vamos
relembrar o polêmico e turbulento processo legislativo que resultou na
aprovação do projeto de lei que reajustou o subsídio dos vereadores em 52%, e
dos secretários, comissionados, vice-prefeito e prefeita na ordem de 44% no mês
de setembro de 2012. Tal iniciativa partiu da mesa diretora da câmara, que
mesmo estando em plena corrida eleitoral, os irresponsáveis fugiram do debate
sensato se preocupando somente com o interesse próprio.
Foram três sessões com elevada temperatura em que dos nove vereadores que compuseram a legislatura 2009/2012, apenas dois deles foram veementes contrários ao reajuste escandaloso, um escárnio com o servidor que havia obtido somente 4,99% de reajuste do governo naquele ano eleitoral, sendo que na primeira sessão ocorrida no dia 30 de agosto de 2012, tivemos a principal polêmica na discussão do parecer das comissões e na postura do presidente da casa, o então vereador Samuel Júnior.
No calor das discussões, o
presidente da casa transtornado pela pressão exercida por Marcos Valinho e
Eraldo Rezende, ele, Samuel Júnior encerrou a sessão fazendo de suas
considerações finais agiu de maneira covarde ao atacar o vereador Eraldo
Rezende, indagando seu suposto oportunismo eleitoral ao defender um reajuste
somente de 4,99% para os vereadores.
No entanto, ele para citar qualquer
vereador em pronunciamento, ele deveria fazer da tribuna, onde o citado poderia
solicitar o aparte no direito de resposta.
Ele atacou Rezende da mesa
diretora e logo na sequência ele encerrou a sessão, com isso a temperatura
ficou mais elevada ainda para a sessão seguinte, no dia 03 de setembro de 2012,
e como esperado, nesta sessão a casa lotou na expectativa do vereador Eraldo
Rezende partir para cima do presidente na tribuna, e o presidente mais uma vez
se mostrou covarde e antidemocrático, em que num gesto que violou o regimento interno
da câmara.
Tão logo terminou a discussão e
votação do expediente do dia, ele encerrou a sessão sem abrir a tribuna
livre para os vereadores que estavam inscritos, ele deu por encerrada a sessão
e saiu em disparada para o gabinete da presidência.
Assistam no vídeo abaixo os
depoimentos dos vereadores Marcos Valinho e Eraldo Rezende no final da sessão
em que eles tiveram a tribuna livre cerceada pelo autoritarismo de Samuel
Júnior, que atacou Rezende covardemente na sessão anterior e nesta ele vetou o
direito da livre expressão do parlamentar no exercício do mandato.
Na sessão seguinte, dia 06 de
setembro de 2012, a matéria foi submetida ao expediente do dia, e os dois
vereadores contrários ao projeto insistiram em demover os vereadores da ideia
de se reajustar em 52% os salários dos vereadores, e em 44% dos cargos
políticos do executivo, primeiro foi com marcos Valinho quando pediu questão de
ordem a qual solicitou a suspensão da matéria, o que foi prontamente negado
pelo maquinista do rolo compressor, Samuel Júnior.
Quando a matéria entrou em discussão
a temperatura se elevou de tal maneira, que o sempre calmo e frio Luciano Nunes
perdeu o controle ao atacar Marcos Valinho chamando-o de demagogo por defender
4,99% de reajuste.
O ataque de Nunes ascendeu a ira de Valinho que reagiu prontamente no embate com o presidente da casa que negava-lhe o direito de resposta na questão de ordem, já que Nunes havia mencionado seu nome no ataque ofensivo.
O ataque de Nunes ascendeu a ira de Valinho que reagiu prontamente no embate com o presidente da casa que negava-lhe o direito de resposta na questão de ordem, já que Nunes havia mencionado seu nome no ataque ofensivo.
O desequilíbrio de Nunes evidenciava o desgaste que a matéria causava junto a opinião pública na reta final da corrida eleitoral de 2012
Na sequência das discussões,
o vereador Eraldo Rezende também fez duras críticas aos pares legislativos com
tamanho absurdo que estava sendo aprovado na câmara, completamente ao arrepio
da população que se mostrava completamente contrariada com tamanho descaramento
da mesa diretora em propor um reajuste indecente desses.
Depois de aprovada a matéria
com os votos contrários dos dois contrários citados, o presidente finalmente
abriu a tribuna livre, em que de maneira antiética, os vereadores Creilton Ita,
Paulo Pimentel e Sebastião Coroia fugiram da sessão sub vaias, protestos e moedas
atiradas do público, que não perdoou a atuação dos capachos governistas.
No vídeo acima temos um
resumo desta sessão legislativa que foi uma das mais tensas que eu testemunhei
e registrei nesses quatro anos ativismo informativo, assistam e entendam como
foi escandaloso o processo político e administrativo que alcançou os valores
pagos aos vereadores, secretários, prefeita, vice-prefeito e comissionados, um
rombo incalculável aos cofres públicos que impactam de morte nas possibilidades
de reajuste salarial para os servidores.
Que esta retrospectiva
escandalosa sirva de estímulo para a sociedade se mobilizar para pressionar os
vereadores e o poder executivo a revogarem este reajuste que foi aprovado na
base do atropelo regimental do presidente da câmara, e o pior, o mesmo foi
aprovado completamente contrário ao que deseja os contribuintes que jamais
concordariam com um escárnio desses.