O vereador Carlos Ney, que novamente presidiu uma sessão ordinária da câmara, teve um descarado requerimento de abono de falta no expediente aprovado por unanimidade, ele justificou sua ausência da sessão do dia 08 de outubro de 2012, por ele estar em viagem ao Santuário de Aparecida, no estado de São Paulo.
Quer dizer então que se o
vereador se ausentar de uma sessão desde que seja para ele exercer sua fé
através do turismo-religioso-católico, os contribuintes são obrigados a bancar
sua remuneração equivalente a esta viagem a passeio?
Quer dizer então que os
contribuintes evangélicos, que não comungam com a mesma adoração a Nossa
Senhora de Aparecida, terão que custear o dia de trabalho do
Parla-Pinguço-da-serra com este ausente do trabalho para praticar sua fé
católica?
São essas pequenas concessões
com o erário público que faz de nosso poder público municipal este vexame de
enredos intermináveis.
O pior é que este
descaramento com o contribuinte é aprovado por unanimidade na plenária sem que
absolutamente nenhum vereador questionasse o fato, isso porque temos uma das
piores legislaturas de nossa história, e a falta de pelo menos um vereador para
se levantar contra esta farra com recurso alheio somente corrobora com esta
constatação.
E a história se repete, o
catolicismo do Parla-Pinguço-da-Serra se restringe somente no interior dos
templos e em suas louvações-levanta-chapéu nos botecos da vida, pois quando ele sai do templo ele
corre direto para a luxúria da corrupção pública.
Talvez até esta mega-peregrinação do vereador que se iniciou dia 08 e foi até o dia 12 de outubro, tenha relação com o anunciado fim de carreira que se vislumbra no Órgão Especial do TJ-RJ.
Talvez até esta mega-peregrinação do vereador que se iniciou dia 08 e foi até o dia 12 de outubro, tenha relação com o anunciado fim de carreira que se vislumbra no Órgão Especial do TJ-RJ.