Não é a primeira vez que este assunto é abordado aqui, mas ele é de tamanha gravidade que quantas vezes necessário for, ele será novamente repercutido para a sociedade ficar informada sobre uma das modalidades de desvio de dinheiro público, entre a prefeitura de BJI e a Top Mak.
A roubalheira da Top Mak nos
cofres públicos bom-jesuenses se consuma em diversas empreitadas, e na sessão
ordinária de 07 de abril de 2016, os vereadores Ricardo Aguiar e Moacir Almeida
abordaram sobre um grave desvio cometido desde 2012.
Se vocês observarem nas planilhas
de medição do serviço (não) prestado pela contratada, teremos nela o registro
de dez funcionários que realizam o serviço de capina em meio fio e nas sarjetas,
o custo desses dez operários gira em torno de R$ 18.000,00 repassados pela
prefeitura a Top Mak.
Ocorre que na prática a Top Mak
utiliza somente UM funcionário, em vez de DEZ, e este não capina o meio fio e
as sarjetas, ele utiliza uma bomba de aplicação de herbicida, sendo que
herbicidas são terminantemente PROIBIDOS de serem utilizados até na zona rural,
quanto mais no perímetro urbano.
O vereador Ricardo Relatou que
recebeu informações que o funcionário está aplicando o veneno durante a
madrugada, sendo certo que até a pouco tempo atrás este serviço ilegal e
venenoso era feito durante o dia, e com as polêmicas aqui veiculadas, provavelmente
que passaram a aplicar o herbicida durante a madrugada.
O vereador governista Moacir
Almeida em aparte concedido por Aguiar, chegou a relatar casos de crianças que
se intoxicaram com o uso do veneno no bairro Pimentel Marques, atestando a
gravidade da situação.
Observem que a imagem que ilustra
esta publicação, é de um funcionário da empresa de limpeza urbana do município
de Igarassú-PE aplicando herbicida em vez de realizar a capina (Clique aqui e acesse), o que nos faz
entender que esta prática segue um padrão de corrupção em todo país, é a “tecnologia”
do desvio padronizada em todos os cantos do Brasil.