quinta-feira, 17 de março de 2016

Quatro carrascos e um covarde condenam Carlos Garcia

A sala de sessões da câmara lotou nesta quinta-feira (17/03), a votação de julgamento das contas do exercício 2006 evolvendo os ex-prefeitos Carlos Garcia e Paulo Sergio Cyrillo foi o assunto da semana e as tensões estavam afloradas no ambiente político de Bom Jesus do Itabapoana.


A votação contava com dois ingredientes que mobilizou muita gente que não tem o hábito de frequentar as sessões da câmara, o ingrediente prioritário da prefeita centrou em aprovar o parecer do TCE-RJ para inviabilizar juridicamente seu principal adversário nas eleições deste ano, dentro deste contexto também se enquadrando Paulo Sergio Cyrillo pretendendo ser absolvido para poder disputar as eleições, ele contou com a presença de grande número de correligionários, com destaque Roberto Tatu que se posicionou o tempo todo ao lado de Cyrillo.

O outro ingrediente que mobilizou servidores efetivos, personalidades políticas e da sociedade civil foi o interesse pela preservação do legado histórico do ex-prefeito Carlos Borges Garcia, inclusive com a presença de seus familiares, e é neste ponto que tivemos quase como uníssona o discurso de reverência a Garcia tanto na mesa diretora com na plenária, foram OITO vereadores que votaram contra o parecer do Tribunal de Contas.

Celso Rezende, Leonardo Dutra, Paulo Pimentel, Carlos Ney, Paulo Salim, Ricardo Aguiar, Eliomar Oliveira e Luciano Nunes se manifestaram com profundo respeito ao grandioso personagem político bom-jesuense, cada um deles exaltando suas incontáveis contribuições para a população bom-jesuense em seus quatro mandatos.

No entanto, foram OITO votos contrários ao parecer do TCE, e Carlos Garcia precisava de NOVE votos, e isso só não aconteceu por que tivemos QUATRO vereadores presentes que agiram como verdadeiros carrascos com o legado histórico de Carlos Garcia, eles se portaram com incômoda frieza de quem pouco se preocupa com nossa história e nossos ilustres personagens, eles decidiram seguir o parecer do TCE-RJ, fazendo com que a claque governista saísse festejando uma vitória eleitoral.

Os vereadores Hamilton Borges, Moacir Almeida, Sérgio Ney Crizostomo e Waldeir Chrisostomo cometeram um suicídio político coletivo, eles jogaram suas breves carreiras políticas na lata de lixo da história. 

Esses quatro capachos da prefeita sem dúvidas que ficarão eternamente marcados como os carrascos de Carlos Garcia, para atender única e exclusivamente o desejo de uma forasteira oportunista que está afundando com Bom Jesus do Itabapoana.

O fato de OITO vereadores terem votado contrário ao parecer do TCE-RJ, destrói por completo qualquer alegação desses quatro vendilhões do templo. 

O vereador Hamilton Borges na tentativa de justificar seu parecer na Comissão Permanente de Orçamento e Finanças nos fez uma confissão de sua total desqualificação em exercer o cargo que ocupa, melhor se ele ficasse restrito somente ao seu voto, pois suas delongas somente o condenaram diante da opinião pública.

Ele teve o descaramento de justificar que não possui conhecimento algum para se confrontar com um parecer técnico do Tribunal de Constas, que não passa de um mero órgão técnico auxiliar do Poder Legislativo, com prerrogativa exclusivamente opinativa, do mais, cabe informar ao desqualificado-pintinho que o Poder Legislativo tem poder e autoridade para exercer um julgamento POLÍTICO, e não exclusivamente técnico.

Se ele não tem capacidade e conhecimento para confrontar um parecer do TCE-RJ, ele então que renuncie da presidência da Comissão Permanente de Orçamento e Finanças, pois tal comissão exige conhecimento contábil e financeiro por parte de seus membros, e assim como ele, temos na composição desta comissão outros dois analfabetos funcionais, Sergio Crizostomo e Moacir Almeida, o que somente facilita a vida da prefeita que manipula com leveza a conduta desses e outros edis.

Até agora eu dissequei os QUATRO CARRASCOS de Carlos Garcia, e como sempre coube a Clério Tadeu o papel de covarde do dia, ele como sempre providencia uma viagem para bem longe em votações espinhosas, e nesta para não votar contra Carlos Garcia, ele agraciou a prefeita com sua ausência, que significou um voto a menos para Garcia antes mesmo do início da sessão.

Esta sessão histórica de nosso Poder Legislativo ainda renderá outras publicações, e como pode-se observar, nesta eu abordei somente um ingrediente dos dois que turbinaram a câmara nesta quinta-feira, em breve vamos do ingrediente político/eleitoral que também turbinou esta sessão.