Inicialmente o pronunciamento do presidente do sindicato dos
servidores públicos municipais de BJI estava agendada para a próxima segunda
feira, dia 11 de maio de 2015, porém a secretaria da casa legislativa entrou em
contato com o sindicato solicitando o adiamento para a sessão seguinte em
virtude da sessão solene em homenagem ao dia das mães.
com o adiamento temos
mais tempo para mobilizar os servidores a comparecerem em massa na sala de sessões
para todos entenderem quais são os reais motivos da crise administrativa em
vivemos.
A pauta do pronunciamento contará com os temas de sempre que
nunca são equacionados pelo executivo, sendo eles o reajuste salarial, o abono
permanente, a progressão funcional e concurso público.
No entanto, nesta ocasião do presidente Rogério Lima levará
um teor com altas doses de polêmica ao revelar o descontrole na folha salarial
nas concessões de benefícios para alguns servidores concursados alinhados ao
governo, e podem esperar que os números que serão apresentados levarão aos
servidores que sofrem com a desvalorização salarial neste governo a refletirem
para que se movam em busca de seus direitos.
Outro tema de indiscutível relevância para os servidores é o
processo do Tribunal de Contas do Estado que resultou na multa de quase sete
mil reais na pessoa da prefeita, sendo que o noticiado aborda as diversas
irregularidades apontadas no que tange as contratações, a não realização do
concurso público, o número de comissionados fora do quadrante legal e os
pagamentos acima do permitido por lei a alguns servidores.
Este processo é tão complexo que o governo o blindou de forma
que o sindicato até hoje não conseguiu ter acesso do mesmo na íntegra, e a
preocupação existente é a mesma que ocorreu em 2010 com o ataque do governo no
abono permanente alegando a obrigação de adequação determinada pelo TCE, fato
que a própria corte de contas voltou trás quando apresentada as argumentações
do jurídico do sindicato.
A todos o servidores fica o alerta para que todos se atentem
a este processo do TCE que se tornou uma caixa-preta de posse do executivo que
pode articular mais um ataque aos direitos dos servidores para justificar o
processo blindado.

